Levanto-me da cama pela manhã. Saio da minha cama. Há um buraco no quarto. Não o vejo e caio nele.
No dia seguinte saio da minha cama, esqueço-me de que há um buraco no quarto e torno a cair nele.
Ao 3º dia saio da cama procurando recordar-me de que há um buraco no quarto. No entanto, não me recordo e caio nele.
Ao 4º dia saio da cama procurando recordar-me do buraco que há no quarto. Recordo-me e, apesar disso, caio nele.
Ao 5º dia saio da cama e recordo-me que há o buraco no quarto. Sei que ele esta ali. E mesmo assim caio nele.
Ao 6º dia saio da cama e recordo-me do tal buraco. Tento saltar por cima dele, mas caio nele.
Ao 7º dia saio da minha cama. Sei que o buraco está lá. Tomo impulso, salto, mas não é suficiente e caio nele.
Ao 8º dia saio da minha cama, sei do buraco, tomo impulso, salto, chego ao outro lado. Dou saltos de alegria por o ter conseguido ultrapassar. E, ao fazê-lo, caio outra vez nele.
Ao 9º dia saio da minha cama, sei do buraco, tomo impulso, salto-o e saio do quarto.
Ao 10º dia, dou-me conta, de que é melhor acender a luz para ver o buraco e poder contorná-lo.
In Contos para Pensar (adaptado)
'O ultimo a sair que acenda a luz'
Há 3 anos
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