'Tudo começou naquele beijo e sempre que te beijava o teu corpo sentia sabores diferentes e isso fazia-me arrepiar, o rosto; aquele leve paladar doce da tua boca; o macio da parte de dentro dos teus lábios secos por fora; as sobrancelhas eram meias salgadas quando as beijava levemente; as orelhas tinham outro gosto, outro sabor; a parte interior das coxas e das virilhas é totalmente diferente dos ombros e das costas, quando sentia o teu dedo a tocar os meus lábios… Parecia que a saliva se alterava conforme a excitação. Foram experiencias que falavam só por si! Cada vez que te via, bastava um leve toque para que ficasse com uma vontade sobre-humana de te consumir, mas não no sentido tonto da palavra, de consumir no sentido de sorver cada instante, de aproveitar tudo! Quando começávamos a envolvermo-nos mais intimamente, os nossos beijos eram acompanhados pelas minhas mãos que te acariciavam mas desejava que a pele das minhas mãos fossem veludo no toque com o teu corpo, mas sentia-as húmidas da excitação e a colarem-se ao teu corpo mas depois sentia o calor da tua pele mais intensamente e as elas iam secando com o calor da tua pele e acabava por já nem ligar a isso. Por vezes ficava em parte chateado comigo porque não sabia como nem o que fazer para que o meu corpo te desse prazer, pensava como era possível estares a ter prazer com aqueles movimentos todos descoordenados. Tinha medo que te sentisses desconfortável com o meu toque como se sente desconfortável quando estamos no meio da atrapalhação. Queria sempre mais, tocar-te mais, cheirar-te mais, mexer-me mais, mas hesitava. Queria agarrar-te e preencher mais um pouco da tua pele, do teu corpo, abraçar-te com força mas tinha medo de te magoar. Queria perpetuar aqueles momentos! Depois havia aqueles suores frios e arrepios, que surgiam do nada. Sentia-me quente e molhado, sem saber o que fazer. Tudo em nós se misturava.. E depois tudo acontecia tão depressa, havia uma revolução e tudo acontecia muito rápido, Percorríamos cada parte dos nossos corpos desenfreadamente, enroscavamos as pernas, sentia os meus pelos a eriçar na fricção dos corpos.. Não queria deixar-te.. Queria ficar assim naquele momento, mas ao mesmo tempo tinha vontade de quebrar o momento e ter-me mais vezes em ti. Foi contigo que passei os momentos em que estava mais desprotegido e ao mesmo tempo mais seguro, expus-me todo a alguém que cuidava de todos os meus anseios, tu! Era relaxante deitar abaixo todas as defesas, deixar o meu mais íntimo nas tuas mãos. L.'
Há 3 anos